sexta-feira, 30 de julho de 2010

Uma viagem!


Muitas viajens, muitos sonhos, muitas horas na estrada.

Todas as estações de uma forma ou de outra me fascina,
as estações rodoviárias e as extintas e belas estações ferroviárias.

De 1977 a 1979 morando em São Paulo, quase todos os finais de semana, eu saía direto do Banco Noroeste, para a  minha cidade natal Rio Claro, com o  ônibus da então Viação Cidade Azul, minhas primeiras aventuras tendo como cenário inicial a antiga rodoviária de São Paulo e depois o poderoso terminal Rodoviário de Tiête.

Em 1983 comecei meu curso de Biblioteconomia na PUC de Campinas, saía direto da biblioteca, na qual trabalhava em Rio Claro para Campinas (de trem ou ônibus) ida e volta, novas aventuras envolvendo as estações rodoviária e ferroviária.

Neste período o principal cenário foi a fascinante estação ferroviária de Campinas, ônibus somente no período de provas.

Eu adorava observar as pessoas e exercitar a imaginação, tentando desvendar os mistérios de cada rosto, que o meu olhar alcançava  dentre as milhares de pessoas que circulavam freneticamente nos corredores das estações.

Adorava também passear na banca de jornais e revistas e mesmo cansada, tentava ler o quanto conseguia das capas em exposição.

O melhor era quando alguém puxava papo, pessoas muitas vezes de lugares distantes, tendo a conversa como sua melhor distração.

Histórias não me faltam, mas fico por aqui com minhas lembranças.

Foi doce a viagem!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Liberdade!


Penso o quão eu deixaria feliz, os pássaros que tenho em casa,
com esta tua liberdade,
e o quanto  eu ficaria triste sem eles;
Doce hipocrisia do homem, em nome do amor aprisiona.

Será menor  a dor que assola agora a minha consciência,
se disser que os trato bem...
Não sei, e se eu os soltar agora saberão encontrar os seus pares,
tomarão o rumo certo,
ou serão alvos novamente da cobiça do homem.

Então, eles continuarão comigo: o Teco, o casal Nina e Nino,
o Bitello e o João Henrique
e que Deus me perdoe  por isto.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Aconchego!


No aconchego dos teus braços, no café da manhã;
saboreamos  nossas verdades e nas casquinhas caídas do pão,
brincamos de contar sorrisos..

Simples como a mesa, cheiroso como o café, cremosa como a manteiga,
Assim pode ser a vida!

E a minha vida contigo, tem sido assim, maneira...!

Pão na mesa, fartura de carinho.
Aconchego.



sábado, 24 de julho de 2010

Anjos

(1) Descobri que meu anjo da guarda existia,
quando ele trouxe minha avó para bem perto de mim.

Um anjo pediu ao outro, cuide dela!

E ela cuidou, fazia um bolo de fubá maravilhoso
e o café então, tinha cheiro de amor renovado.


(2) Vários anjos passaram pela minha vida,

uma bibliotecária chamada D.Lenyra,
minhas avós Raimunda e Maria,
meu irmão Nelson,
meu Valtinho
e todos deixaram em mim, suas marcas de amor.

D.Lenyra; amor pelos livros,
minhas avós amor pelas pessoas,
Valtinho amor pela vida.

A todos minha gratidão.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Galo do tempo não, galo do vento!

O galo do tempo me faz lembrar de  minha avó paterna, mas este
aí será mesmo um galo do tempo?
Não importa, o que eu quero mesmo é aproveitar o tempo,
este tempo que não parece o mesmo tempo de ontem;

Hoje ele não passa, voa.

Tempo de observar, tempo de descobrir, tempo de criar,
unir o que antes parecia improvável.
Eu aqui, minha amiga lá.

E quem diria, unidas em uma página que já não está mais em branco,
ah! o galo do tempo, majestoso parece anunciar...
Tempos modernos!

Serra da Cantareira - São Paulo - SP (Julho 2010)













quinta-feira, 22 de julho de 2010

Rio de flores


O homem passa ao seu lado, talvez sem perceber sua beleza
ainda viva , mesmo caídas ao chão.
Juntas tornam-se imponentes, maiores, soberanas.

Ah! a natureza e o homem!

Tão frágil esta e tão tolo este.

Parque do Ibirapuera - São Paulo - SP (Julho 2010)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Vida!


Viva  pequeno inseto, faz do teu momento,
um passeio incrível, descubra nesta flor, ou vegetal?
respostas para todas as suas dúvidas.

O tempo urge, e não sabemos
como será o instante depois...

Admire o que está ao teu alcance, brinque com as tuas descobertas,
compartilhe tuas alegrias.
Pois um dia quem sabe, tirarão de "nós" esta dádiva.

Biritiba Mirim - SP (2010)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Janela no céu!

Deus!
Em qual lado te vejo?
Te encontro nas nuvens, ou na construção que o homem,
chama de a Tua Morada na Terra.

Em ambos os lugares?

Olhando esta imagem, não me parece ser preciso conhecer,
o caminho ou os caminhos que me levam a Ti.

Tudo é tão belo, simples, próximo.

Vista da escadaria do Catavento (antiga Prefeitura)
São Paulo - SP (2009)

sábado, 10 de julho de 2010

Janela

Bela  moça, que  olhar apaixonado, quem me dera adivinhar,
no que está pensando agora...
E você doce moleque, com as mãozinhas cruzadas, que travessura
imagina e com quem do lado de fora;
A garota toda arrumada parece bem compenetrada,
que belo trio na janela, será noite ou madrugada.

Embu - SP (2009)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Amigas


Somos cinco amigas,
somos tão diferentes e ao mesmo tempo tão iguais.
Somos mulheres, tempera-mentais?

Somos gordas, magras, baixas, altas;
não importa, somos nós!!!

Cada qual com a sua história, mas em algum momento,
as estórias são as mesmas, ou quase...

Minha separação, ah! minha filha é um problema, meu serviço tá um saco.
E aí meninas, vamos tomar umas cervejinhas?














E assim a vida passa e as amigas?
Tudo podem!!!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Flor de Lótus

Flor-menina, menina-flor!
Frágil e bela nos braços da mãe natureza,
unica filha das mães verdes-folhas gigantes.

Rara beleza!

Jardim Botânico - São Paulo - SP (2010)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cachorro!


(1) Que falta me faz um cachorro amigo...

Saudades da Lili, da Rebeca, da Pretinha, do Totó e de outros
que  fizeram parte de minha infância.
Tínhamos uma vida simples, poucas coisas, mas o pouco de alimento que tínhamos sempre
dividíamos com os nossos animais de estimação.
E quando o pouco  era pouco para se dividir, minha mãe preferia dar a eles do que ela própria comer.
Uma bela lição para nós!
Se queremos ter um cachorro ou qualquer outro animal de estimação, devemos amá-lo, tratá-lo com a dignidade que merecem , pois o amor e o carinho que eles dispensam a nós é imensurável.














(2) Me exercito, nesta paisagem,
     que a princípio parece árida;
     Não estou só, papai (humano) está logo a frente,
     faço charme, faço dengo, mas o que eu mais quero
     é estar sempre ao lado dele.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Caminhão

O que será que este homem transporta na boléia de seu caminhão?
Prá onde vai indo e de onde vem?
A carga parece pesada,  seu coração estará leve, ao pensar no que ele poderá encontrar pela frente?
Fico imaginando quantas estórias teria para contar sobre suas viagens, sobre teu trabalho, sobre sua vida.
Uma viagem, um destino e um velho caminhão.

domingo, 4 de julho de 2010

Cebola

Em 1978 morava em São Paulo, nos fundos da loja Ponche Ville na Rua Augusta e trabalhava no Banco Noroeste, bons tempos.
Um dia ao sair do trabalho, mês de dezembro passando pela Rua Oscar Freire me deparei  com uma árvore de natal belíssima e original, feita toda de cebolas, o brilho da casca de cada uma delas, parecia pequenas luzes alaranjadas. Simplesmente linda.
Cebola também me remete as mãos pequenas e calejadas de minha falecida mãe, que destreza ao descascar as cebolas e rapidamente transformá-las com outros ingredientes em deliciosos e simples pratos.

O descanso da rosa

Descanso em paz, 
mas ainda testemunhando o amor e a felicidade do casal ao meu lado.
Ouço as palavras ditas, ora de um, ora do outro.
Sou a rosa!

E o amor se faz presente no abraço singelo, na proximidade das faces
não há necessidade de mais nada.
Nós três, somos parte da mesma melodia, do mesmo momento, da mesma ternura de quem nos criou.
Sou a rosa!

E eles o amor.







sábado, 3 de julho de 2010

Toucas


Cruzadas, cavaleiros medievais, carnaval em Veneza,
um garoto brincando de ser bandido encapuzado.
Fatos da vida, de outras vidas, de outras épocas,
mas sempre o mesmo roteiro...

Não gosto delas!

Telhado


Saudades da minha avó...
Sempre tão frágil e tão forte ao mesmo tempo.
Meu doce abrigo!