segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Coloridas




 Coloridas, grandes ou pequenas,
passamos por elas todos os dias, e
mesmo estando sempre nos mesmos lugares
nos trazem um novo encantamento e a curiosidade
em saber o que existe do outro lado delas.

Janelas!


Construção!



Ouço, mas permaneço calada, amo mesmo desencantada,
as palavras tomam conta de mim,
brincam de esconde, esconde, de tecer tramas,
dramas e disgramas.
E quando chegam destemperadas, insinuantes
no âmago de minha alma, me fazem
escrever, escrever, escrever...
Assim me construo, na desconstrução
de tudo que ouço, aos poucos
a página em branco ganha vida,
e eu grito o silêncio, a solidão
e a vontade de ser lida.



 

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

Renascer



Natureza esplêndida, mesmo 
quando pensamos 
estar morta, nos mostra
a beleza do renascimento 
e reforça a fé que em tudo há vida,
 só nos falta ver.






 

Meu pequeno!



Não consigo me imaginar nas manhãs
e não ouvir os gritinhos insistentes
de um ser pedindo para entrar
na minha cozinha.

Ele é o maestro de mais nove companheiros,
cada qual qual com sua própria mania,
cinzas, amarelos, canelas,
todos meus queridinhos

Tem o ranzinza, o brigão, a doce
a não me toque, mas todos
tem lugar em meu coração.
de mãezinha.


 

Sorte



Sorte em tê-la como amiga, e
 quantos cafezinhos
já tomado?
em tua casa e na minha, 
nos intervalos da faculdade.

Cafezinhos na visita a Pinacoteca, 
depois do passeio na feira, antes
de chegarmos ao teatro.

Foram muitos cafezinhos e com eles
boas gargalhadas, momentos de tensão
só quando quente nossos
cafezinhos.

Mesmo assim, ente um assopro e outro
novos assuntos surgiam, e a prosa brotava
como água jorrando na mina.
















 

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Minha missão.


Ou minha atribuição, incumbência, meus cuidados,
assim vejo minha vida, mesmo nos
momentos mais difíceis.

Nunca como o peso que uma cruz nos remete,
viver é nos tornarmos fortes como o ferro
e delicados como uma flor.

O tempo deixa marcas no ferro exposto,
a vida deixa marcas em nosso corpo,
porém ambos sobrevivem.







 

Tagarelas!



Conversar cura!
Nem sempre tagarelar é conversa fiada,
é tão bom  bater papo com amigas,
nascem ideias, renascem lembranças, 
morrem dúvidas.

Não importa a que distância 
estejamos, o timbre da voz, o som das risadas,
a preocupação que uma informação
noz traz.

Tudo se dilui, nos conforta quando realmente
nos entregamos ao diálogo previamente marcado
ou o espontâneo de uma ligação.

Conversar enriquece!
Nos tinge de vários matizes, verde de esperança,
azul da calmaria ou o vermelho
da paixão.

Saímos transformadas ou ainda mais
inspiradas, ricas mesmo depois de uma
conversa.

E conversa vai, conversa vem, o tempo
nos leva ao passado presente, porque
é no agora que vivemos
tal encantamento.