segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Brincadeira!


Que brincadeira é esta,
tuas mãos tão fortes,
segurando as minhas?

Lado a lado tuas mãos
 e as minhas, imperfeições
latentes ou paixões ardentes?

Brincadeiras sem respostas, 
áspera pele, dá o tom
de segurança, serei eu
uma criança?

Não importa o que eu veja,
eu terei sempre a lembrança
de que tuas mãos
um dia, amparou as minhas.

Necessito!


Ela está em mim,
em todos os momentos,
embriaga-se em meus aromas.

Desperta-me no meio da noite, 
como uma lança, 
atravessa meus poros
sangra em mim.

Estagnada, latente, louca,
priva-me de alguns sentidos,
Tenho-os todos?

Se tenho, perco-os 
de forma atrevida, não
me faço de rude.

A vida me fez assim.



Simplicidade!


Tua altivez chama minha atenção,
tua simplicidade me comove,
tua força me inspira.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Morada!


A força fez de nós,
sua morada, instalou-se
não pediu licença e
nos fez acreditar em sonhos.

E no alto do arranha-céu
recém construído, depositamos
nossas esperanças de uma
vida melhor.

Melhor para nossos filhos!

Em nossa lida, no dia a dia,
estreitamos nossas relações,
partilhamos o que trazemos
em nossas marmitas.

Voltamos depois com disposição
renovada para a casa,
sabedores que ganhamos
hoje, cada um, mais
dois irmãos.

Em mim.


Pousou em mim tão descaradamente,
brincou de contemplar
tudo em nossa volta.

E repentinamente foi embora,
levando consigo
meu bem querer.

Cotidiano.


Acaricia-me, faz das migalhas do tempo,
o alimento certo
para a próxima estação.

Não chore pelo tempo roubado,
junte os pedaços
monte o quebra-cabeça.

Tenha-me repetidamente,
até que o hábito
do abraço dado.

Te faça mais forte,
pedaço inteiro de mim.