terça-feira, 31 de outubro de 2017

Ainda!





 (1)Ainda há poesia no caminhar, no muro
no que existe além do muro.
Há poesia no ar, no andar, no
dar as mãos.


(2) Não fujo da rigidez de meu corpo,
habituei-me ao ritmo cadenciado imposto
a mim pelo tempo.
Mas mesmo assim sou a mesma.

O corpo não avança, mas a memória ainda
persiste em manter-se jovem e a  brigar
para chegar primeiro. Onde?