sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Encantamento
Não é tua culpa, se as flores
não desabrocharam, se o sorriso não se
abriu por inteiro
naquela face, já tão conhecida.
Tudo tão igual, tudo todos os
dias, não sou eu, não somos nós.
A vida tem seus próprios toques
e ritmos, nem sempre dançamos a mesma
música, nem sempre estamos, assim tão disponíveis.
Cuido de teus momentos, mas
sem compromisso, pois cuido também dos meus.
Não se culpe em demasia, viva sem tantas reflexões.
Deixe-se levar pelos balões de encantamentos, descubra
as cores e a ousadia de viver sem rebeldia.
sábado, 8 de outubro de 2011
Sonho
Pari um sonho, numa manhã
como uma outra qualquer.
Diferente estava eu,
coberta de coragem da cabeça
aos pés.
Não houve sangramento, quem o recebeu
nos braços, foi o companheiro meu,
portanto meu sonho não nasceu
órfão de pai.
Órfão de padrinhos também não.
Amigos acreditam que este rebento,
sonho meu, ganhará peso e me fará
feliz.
Assim espero eu, assim esperamos
nós.
como uma outra qualquer.
Diferente estava eu,
coberta de coragem da cabeça
aos pés.
Não houve sangramento, quem o recebeu
nos braços, foi o companheiro meu,
portanto meu sonho não nasceu
órfão de pai.
Órfão de padrinhos também não.
Amigos acreditam que este rebento,
sonho meu, ganhará peso e me fará
feliz.
Assim espero eu, assim esperamos
nós.
Partida
Não doeu a dor do agora,
pois ela foi intensa uma
certa vez.
Relevante foram os momentos
que um dia compartilhamos
juntos, o principal deles,
a notícia de que seria pai.
Mais uma vez, nada mais a
dizer.
Como uma poesia inacabada,
poesias tem fim?
Não findou nossa amizade,
até a eternidade!
Descanse em paz.
pois ela foi intensa uma
certa vez.
Relevante foram os momentos
que um dia compartilhamos
juntos, o principal deles,
a notícia de que seria pai.
Mais uma vez, nada mais a
dizer.
Como uma poesia inacabada,
poesias tem fim?
Não findou nossa amizade,
até a eternidade!
Descanse em paz.
domingo, 2 de outubro de 2011
Carne
Esta carne que dilacera-me,
envolve-me, penso que mata-me.
Não sei!
Vivo plenamente, conscientemente,
sei que não posso gostar, tanto assim.
A saliva em meus lábios é
sinal constante
desta paixão, quase louca.
Luxúria permanente, devoro, devoro
num banquete, constante de outros
pensamentos.
Carne vermelha, branca,
cores variadas, presente
constante em meus pesadelos diários.
Penso em outras formas de querer,
ter
outros desejos, mas termino no ato
insensato
de comer, comer.
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