segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ausência



Há dor nesta ausência,
desde quando se foi.
Um porta-retrato sem foto,
uma moldura sem tela,
uma flor sem viço,
uma melodia sem força,
uma cadeira vazia.
Gemidos do tempo
teimam em permanecer
no que fomos.
Rascunhos guardados
revelam uma história de
amor.
Aí então surge no esboço,
o porque desta dor.

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Poetisa menina, descobre ser
 gente grande no carnaval da avenida.
Dança, rodopia, tal qual
uma bailarina.

Tão doce esta menina,ingênua
eleva as mãos e deixa cair
confetes e serpentinas.

Faceira, guarda o sorriso,
quando não vê na cadeira
o dono de tua repentina
alegria

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