A ponte que eu inventei, desmoronou
levando consigo, as pegadas
das travessias que não cheguei a fazer.
O vazio deixado pela ponte
antes viva, trouxe á tona,
a dor sepultada dos sonhos desfeitos.
Desfeitos em teus braços.
-0-0-0-0-0-0-0-0-0-
No outro lado da ponte,
encontram-se meus conterrâneos,
a água que nos separa, dá
vida aos nossos sonhos.
Algumas vezes parece, que
não somos todos nascidos,
no mesmo continente.
Há gente que vai e vem,
há gente que nunca vai,
e há gente que não quer voltar.
E sobre a imponente ponte,
não deixo de olhar para
o mar e pensar com os meus "botões".
Não podemos deixar de celebrar,
Deus que fez o mar, e o homem
que fez a ponte.
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