segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dor!

Esta dor, tão senhora de si...
se alojou em mim e
como um velho relógio de parede,
pontualmente de tempo em tempo,
se faz presente, fazendo-me lembrar
que ela existe e que fará de tudo
para não partir.

Tola dor, ela brinca de passear
em meu corpo, espantando de mim o meu
sorriso.

Me faz lembrar de outras dores, com as
quais eu convivi, não eram
dores de mim.

Ela só não contava, com minha doce
persistência, não me entrego a ela, nem
deixo que as minhas lágrimas, a façam
soberana.

Leviana dor, a mais triste das dores,
e a dor de amor não correspondido,
só que para esta dor,
eu já morri.

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