terça-feira, 1 de outubro de 2013

Procura!


Procurei o sol, encontrei a lua
não na mesma hora, pura rebeldia,
eu que me escondia  da noite,
esbarrei no dia.

No espelho das águas, reflexo da minha procura,
 contei segredos às sombras, descansei
as margens do rio, sonhei que ainda vivia.

Nem a noite, nem o dia,  quem assombrava-me sempre,
era simplesmente o fantasma da alforria.
O que fazer agora, sem amarras, sem memória
em plena luz tardia.



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