quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Meus galhos seriam abraços!


Queria ser uma árvore, não pelo porte 
que pode ser alcançado ou
pela grandeza de sua raiz.
Queria ser os galhos, pois destinaria
 cada um deles para um ente querido.
Mil galhos, mil abraços todos os dias,
não haveria uma pessoa sequer,
da família ou não, sem carinho, sem
um aconchego, sem um cheiro.
Não haveria questionamentos, sobre
quem eu amaria mais.
Mas, sendo eu uma árvore, quem se habilitaria
a regar 
todos os dias, a minha raiz?

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