Queria ser uma árvore, não pelo porte
que pode ser alcançado ou
pela grandeza de sua raiz.
Queria ser os galhos, pois destinaria
cada um deles para um ente querido.
Mil galhos, mil abraços todos os dias,
não haveria uma pessoa sequer,
da família ou não, sem carinho, sem
um aconchego, sem um cheiro.
Não haveria questionamentos, sobre
quem eu amaria mais.
Mas, sendo eu uma árvore, quem se habilitaria
a regar
todos os dias, a minha raiz?
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