Na tentativa de alcançar o céu, peguei alguns
atalhos, escolhi lugares imperfeitos, para
o meu primeiro voo.
Voei solitária, sem rumo certo e descobri
em meio ventos fortes, que pousar necessitava mais coragem
do que sair em voo solo.
Mas aprendi que minha força brotava ingênua da certeza
de que voar era o que eu mais queria e me entreguei
na imensidão de nome vida.
Voar/viver exercício constante que eu mais gosto de fazer,
enfrentei tempestades, sobrevivi as intempéries da natureza
e aprendi voar em bando
Estou aqui, ora no ar, ora em solo firme, minhas asas ainda inteiras
retratam minha vontade e cuidado que tenho tido
com meu coração passarinheiro.
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