O que vejo lá fora, não me assusta, minhas raízes fincadas em meu próprio chão
deixa-me confortável, para olhar para todos os lados. Vejo tudo devagar, sem pressa,
quantas descobertas, quantas cores diferentes da minha.
É um movimento incessante de seres alienígenas, tão coloridos como
a minha própria espécie, uns alegres parecem florescer a cada instante,
outros carecem de energia, parecem debilitados a cada passo.
Não me canso de observar este mundo a procura de um lugar,
que emane a mesma paz que existe no meu, o que encontro
são apenas, meros segundos da paz que eu conheço.
Sinto pesar, porque são poucos que voltaram o olhar ou
esboçaram um sorriso, quando passaram por mim,
sequer sentiram o doce perfume que exalo.
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