sábado, 10 de agosto de 2013

Como uma flor!


A parte alheia de mim,
ri descaradamente das mazelas
de meu corpo.

Pensa que me engana, quando freneticamente
acaricia minha pele
quase sem cor.

Escancara sem sem piedade todos
os medos que estão guardados, lá no
fundo de meu peito.

Acorda-me no meio da noite
e me faz lembrar que mesmo hoje
acompanhada já estive só.

Esta parte abrigou-se inteira em meus poros,
embriagou-se em meu próprio cálice
fomos até companheiras.

Hoje exulta-se por pensar
que é a verdadeira dona de mim,
mas não é.

O porteiro de minha morada é um
senhor, chamado Eu.

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