Não me enganas, com este teu
sorriso largo, nariz vermelho,
olhar distante e mãos nervosas.
Palhaço! encanta-me mais é este teu
jeito enigmático, triste, tua fragilidade
escondida na gravata borboleta e em
seus sapatos gigantes.
Me agrada tentar desvendar os segredos
que existem sob a couraça que veste,
bem antes de entrar em cena.
Enquanto tudo gira, enquanto os
estalos das palmas, torna-se a melodia
do ato.
Acompanho contida, teus trejeitos,
tuas piruetas, teu desassossego
na tentativa vitoriosa de dar á luz, ao riso.
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